Unidade móvel da FMT encerra atendimento da campanha #boratestar, no centro da cidade

Nesta sexta-feira (4), das 9h às 12h, a unidade móvel de teste rápido para diagnóstico de HIV, da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), estará posicionada ao lado do Colégio Militar de Manaus, no centro da cidade, para atender a população. A atividade encerra o período de três dias de atendimento no local, como parte da campanha #boratestar, que está sendo realizada nesta semana pela Secretaria Estadual de Saúde (Susam), em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º de dezembro).

Somente na quarta-feira (2), primeiro dia da ação levada ao centro, a unidade móvel teve procura para realização de 170 testes rápidos de HIV, com quatro diagnósticos positivos. Estes casos foram encaminhados para realização de exames complementares e tratamento, na rede pública de saúde. Nesta quinta-feira, o atendimento estará acontecendo até as 15h30.

Organizada pela Coordenação Estadual de DST/Aids e Hepatites virais, da FMT, a campanha #boratestar tem o apoio de outras instituições governamentais e não governamentais. “A campanha deste ano está reforçando a importância da realização do teste para o diagnóstico e tratamento precoces da doença. É também uma oportunidade para reiterar a necessidade da postura preventiva por parte das pessoas, com uso do preservativo nas relações sexuais. Junto com as organizações não governamentais, que também estão engajadas na campanha, outro tema que estamos abordando é o combate ao preconceito e à discriminação”, destacou Graça Alecrim.

Para a realização da campanha na capital e no interior foram produzidos e disponibilizados 3.000 camisas; 150.000 folhetos informativos e 1000 cartazes. Também estão sendo disponibilizados 500.000 preservativos masculinos.

Selo para maternidades – Na segunda-feira (30), como parte das medidas para o enfrentamento da Aids no Amazonas, o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, fez o lançamento do Selo Maternidade Sem Transmissão Vertical, uma iniciativa que pretende estimular as maternidades públicas do Estado a zerarem as notificações de transmissão do vírus HIV da mãe para o bebê, a chamada transmissão vertical. De acordo com Pedro Elias, a proposta é que, com o apoio da Coordenação de DST/Aids, as unidades passem por um processo de preparativos e adequações visando à habilitação ao selo, num modelo de trabalho parecido ao que adotam para se credenciarem como Hospital Amigo da Criança. É um processo que exige o envolvimento e a capacitação de toda a equipe profissional, em torno do objetivo estimulado pelo selo.

“Temos intensificado, com o apoio do Ministério da Saúde e em parceria com os municípios – que são os principais responsáveis pelas ações preventivas –, as medidas de enfrentamento da Aids, com ênfase, por exemplo, no público jovem, segmento em que tem-se verificado o aumento dos casos de HIV positivo. Mas a taxa de transmissão do vírus durante o parto é algo que exige também um programa mais arrojado e efetivo, para proteger as crianças e evitar que elas nasçam infectadas”, disse o secretário.

Pedro Elias salientou que este movimento – com ênfase na prevenção da transmissão vertical do HIV – passa, primeiramente, pela qualidade do pré-natal, que é de responsabilidade da Atenção Básica, e onde as grávidas precisam ser monitoradas, com a realização dos exames indicados para o diagnóstico da doença. “Mas entendemos que este cuidado precisa estar presente, também, de forma muito efetiva no atendimento das maternidades e – no caso da maioria dos municípios do interior do nosso Estado – nos hospitais que realizam parto. Este selo será, na verdade, mais uma ferramenta pela busca da qualificação e excelência desse atendimento”, afirmou o secretário.

Presente à solenidade de lançamento do selo, na segunda-feira, a diretora-adjunta do Departamento Nacional de DST/Aids, Adele Benzaken, destacou que a iniciativa é inédita no País e que sua intenção é adotar a ideia nacionalmente, para que seja implementada nos outros Estados. “A implantação do selo no Amazonas foi uma decisão muito importante e que, certamente, ira se refletir na redução da transmissão vertical do HIV”, afirmou Benzaken.

Indicadores – De janeiro a outubro deste ano, já foram notificados 1.025 novos casos de Aids no Amazonas. Em 2014, neste mesmo período, foram 1.644 casos. De 1986 a outubro de 2014, o Amazonas registrou 13.534 casos doença.


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