Balbina Mestrinho promove Oficina de Gestão da Clínica

A Maternidade Balbina Mestrino, da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), promove nesta quarta-feira (16), a abertura da “Oficina de Gestão da Clínica – Módulo: indicação de cesáreas”. Realizado com o apoio do Ministério da Saúde, o evento, de acordo com o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, integra as ações do processo de credenciamento da maternidade como Centro de Apoio do Desenvolvimento de Boas Práticas na Atenção Obstétrica e Neonatal, da Rede Cegonha.

Durante a abertura da oficina, acontecerá o descerramento da placa conferida pelo Ministério da Saúde à Balbina, para marcar a participação da unidade amazonense no projeto. No País, outras cinco maternidades estão em fase de credenciamento e também receberam a placa de identificação.

A oficina que começa nesta quarta-feira terá palestra do obstetra João Batista Lima, diretor clínico do Hospital Sofia Feldman – unidade de Belo Horizonte (MG), que é uma das principais referências brasileiras na adoção de boas práticas relacionadas ao Parto e Nascimento – e da enfermeira obstetra Carla Guañabens, também do hospital mineiro. O curso terá a participação de 16 profissionais (entre médicos e enfermeiros) e, após este primeiro dia de aula presencial, se desenvolverá por meio de ensino a distância, até dezembro, com novos módulos. Estes profissionais atuarão como multiplicadores de conhecimento.

O diretor da Balbina Mestrinho, Marco Lourenço, destaca que o tema de abertura da oficina – a indicação de cesáreas – será abordado no contexto dos esforços realizados pelo Ministério da Saúde para reduzir o número de partos cirúrgicos no País. “Na Balbina, dez anos atrás, tínhamos uma taxa de 65% de cesáreas e 35% de partos normais. Hoje, o quadro é inverso, com 54% de partos normais. Nossa determinação é avançar ainda mais com este indicador”, explica o diretor. No Amazonas, entre as maternidades da rede pública, os partos cirúrgicos têm se mantido na média de 38% a 40%, com os partos naturais girando entre 58% e 60%.

Em julho de 2013, a Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde anunciou que seis unidades de saúde do País seriam preparadas para atuar como Centro de Apoio do Desenvolvimento de Boas Práticas na Atenção Obstétrica e Neonatal. As seis unidades – de um total de dezesseis inicialmente avaliadas – foram escolhidas, entre outros aspectos, por reunir o maior conjunto de experiências expressivas na gestão e atenção ao parto humanizado.

Além da maternidade amazonense, o grupo de unidades de saúde que está sendo preparado para funcionar como Centro de Apoio da Rede Cegonha é composto pelo Hospital Nossa Senhora de Nazaré (Roraima); Hospital Risoleta Neves (Minas Gerais); Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão; Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Ceará) e Maternidade Dona Regina (Tocantins).

Em maio daquele mesmo ano, a Maternidade Balbina Mestrinho passou a funcionar em um novo e moderno prédio construído pelo Governo do Estado em parceria com o Ministério da Saúde, e todo projetado e equipado para atender às diretrizes da Rede Cegonha, com ambiente mais acolhedor e reforço das práticas voltadas para o atendimento integral e humanizado às gestantes e recém-nascidos. São elas: adoção dos chamados leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto); a presença de um acompanhante da escolha da grávida em todas as fases do trabalho de parto, parto e puerpério; o acolhimento com classificação de risco; o uso de métodos não farmacológicos para o alívio da dor; o imediato contato pele a pele entre mãe e recém-nascido; alojamento conjunto e outras boas práticas já fazem parte da rotina de atendimento da unidade. “Nosso desafio é aprimorar e integrar cada vez mais este conceito de atenção ao parto e nascimento ao dia a dia da unidade”, disse Marco Lourenço.


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