Fuam encerra nova rodada de treinamento sobre Hanseníase, para técnicos da capital e interior

A Fundação Alfredo da Matta (Fuam), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Susam), concluiu nesta sexta-feira (7), o Curso Básico de Hanseníase para profissionais técnicos que desenvolvem ações relacionadas ao diagnóstico e tratamento da doença, nas unidades de saúde dos municípios amazonenses. Participaram do curso 12 profissionais oriundos de Codajás, Maués, Manaus, Autazes, Novo Airão, Iranduba e Manaquiri. As aulas práticas e teóricas foram realizadas na sede da Fuam.

O diretor-presidente da Fuam, Helder Cavalcante, destaca que as ações permanentes de treinamentos e monitoramento da Hanseníase permitem ampliar os esforços para a detecção e o tratamento de novos casos da doença, bem como o acompanhamento adequado dos pacientes já em tratamento. “Estas ações têm mostrado resultados muito positivos. Além da busca ativa de casos, a equipe multiprofissional que promove os treinamentos também executa palestras orientadoras e distribui um amplo material de apoio, que são trabalhados nas comunidades e escolas de cada local visitado”, diz o diretor.

Helder Cavalcante ressalta que, a Fuam atua como Centro Colaborador em Controle, Treinamento e Pesquisa em Hanseníase da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS). “Temos realmente um papel muito importante na região, atuando como referência na área da Hanseníase, que ainda é um importante problema de saúde pública, em várias regiões do mundo”, ressaltou.

No Amazonas, a doença vem apresentando um comportamento descendente, com a redução da incidência nos últimos anos, passando de 69,46/100.000 habitantes, em 1989 para 14,38/100.000 habitantes em 2014, o que representou uma redução de 79,3%. No entanto, o parâmetro de endemicidade ainda é alto. Nos municípios do interior, observou-se também uma diminuição quando comparada ao ano anterior.

A Hanseníase é uma doença silenciosa, transmitida por um micróbio chamado bacilo de Hansen, que passa de uma pessoa doente para outra, atingindo principalmente a pele e os nervos periféricos. A doença pode se apresentar de forma branda e de forma mais agressiva. O diagnóstico e o tratamento são gratuitos e estão disponíveis na rede pública de saúde. A doença tem cura e é detectada inicialmente por exame de pele, que deve ser realizado uma vez por ano. Todas as Unidades Básicas de Saúde oferecem o exame de pele.


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