Balbina Mestrinho comemora um ano do serviço que intensifica boas práticas do parto humanizado
A Maternidade Balbina Mestrinho, da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), comemorou nesta quarta-feira (23) um ano de implantação do Centro de Parto Normal Intra-Hospitalar (CPNIn), espaço destinado ao atendimento de gestantes e recém-nascidos de baixo risco, que intensifica as práticas do parto humanizado, adotadas pela unidade da rede estadual.
O diretor da Maternidade Balbina Mestrinho, médico obstetra Marco Lourenço Silva, explica que o CPNIn tem como público-alvo as gestantes que chegam à unidade para ter o bebê e, no acolhimento, são identificadas como de baixo risco. “Neste perfil estão grávidas que cumpriram todas as consultas do pré-natal; com 40 semanas de idade gestacional, não apresentam qualquer alteração no seu quadro de saúde, ou seja, não têm histórico de hipertensão, de diabetes ou outras intercorrências; tenham tido partos normais anteriores; enfim estejam com todos os parâmetros que indicam que ela evoluirá para parto normal”, frisa Marco Lourenço.
O CPNIn dispõe de três leitos do tipo PPP (pré-parto, parto e pós-parto), em quartos privativos, e três leitos de alojamento conjunto, para onde seguem mãe e bebê após o nascimento. “Os partos realizados no centro, por serem de baixo risco, são aqueles que chamamos de mais fisiológicos, em que se faz uso mínimo de medicamentos e métodos mais alternativos de alívio da dor, por exemplo”, diz Marco Lourenço. O monitoramento mais direto é feito pela enfermeira obstetra, que atua na estimulação de um conjunto de práticas que favorece e estimula a mulher a adotar uma postura mais ativa no trabalho de parto.
Outra característica importante do espaço é permitir a presença de acompanhantes – da escolha da grávida -, em todo o processo. Após o nascimento do bebê, o contato pele a pele e a amamentação na primeira hora de vida, também integram o conjunto de cuidados prestados à mãe e ao recém-nascido. “São práticas que já permeiam o atendimento prestado pela maternidade. Mas, no espaço do CPNIn, podemos dizer que elas se intensificam”, frisa o médico.