Susam conclui obras de reforma na UTI do HPS João Lúcio e anuncia novos investimentos
A Secretaria Estadual de Saúde (Susam) concluiu, nesta semana, as obras de reforma e troca de mobiliários e equipamentos da Unidade de Terapia Intensiva 1, do Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio. De acordo com o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, a Susam está liberando mais uma parcela de recursos, desta vez para estruturação de uma enfermaria, no primeiro andar do prédio, com espaço para 20 pacientes.
As intervenções fazem parte do cronograma de reordenamento dos espaços internos do hospital, para melhor acolhimento aos usuários. “Em agosto, a Unidade de Terapia Intensiva 2 havia passado por reforma. Em seguida, foi a vez de a antiga recepção da unidade ser adequada para abrigar 40 leitos, o que permitiu acolher os pacientes em observação na enfermaria cirúrgica, que antes ficavam em macas, no corredor”, destacou Pedro Elias. Segundo o secretário, os novos recursos liberados, da ordem de R$ 130 mil, vão ser aplicados na adequação de mais uma área no primeiro andar da unidade, que vai permitir, desta vez, tirar do corredor as macas para pacientes em atendimento na enfermaria clínica.
UTIs – As obras e aquisições de equipamentos e mobiliários para a UTI 1 deixaram o espaço no mesmo padrão de ambiência da UTI 2, a primeira a ser reformada. Durante as duas obras, o serviço de UTI funcionou em outro espaço do hospital, sem prejuízo do atendimento aos pacientes.
O investimento realizado pelo Governo do Estado na reforma das duas UTIs foi de, aproximadamente, R$ 1,4 milhão. “Todas as camas-leito são novas e elétricas, foram instaladas novas réguas de gases, de última geração, novas bombas de infusão, cortinas privativas antimicrobianas, iluminação ambiente de leds, entre outros itens para tornar o ambiente mais acolhedor e totalmente adequado aos padrões de segurança que o atendimento intensivo exige”, explica o diretor do hospital, cirurgião José Jorge Pinheiro.
Fluxo de atendimento – Localizado na zona Leste de Manaus, o HPS Dr. João Lúcio Machado registra uma média de 600 atendimentos por dia. José Jorge Pinheiro informa que, paralelamente às medidas de adequação dos espaços internos, vem sendo realizado um trabalho, no âmbito da gestão, que tem como ênfase o fluxo de atendimento. O trabalho visa a assegurar que os usuários busquem atendimento nos serviços, conforme a gravidade de seu estado de saúde. “Estamos pactuando várias medidas, que envolvem as unidades da própria rede estadual, sobretudo os Serviços de Pronto Atendimento, que devem receber as urgências de menor complexidade, e também a Atenção Básica, sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde”, disse José Jorge. Para o diretor, é notório que, hoje, os Prontos-Socorros acabam funcionando como porta de entrada para um expressivo número de casos que poderiam ser resolvidos nos SPAs ou nas Unidades Básicas de Saúde, o que sobrecarrega os serviços de urgência mais especializados.
Semanalmente, o reordenamento do fluxo de pacientes e as medidas que precisam ser adotadas para que o processo ocorra sem prejuízos para os usuários dos serviços, vêm sendo discutidos por um grupo de trabalho que inclui, além do próprio secretário Pedro Elias, técnicos da secretaria-adjunta de Atenção Especializada da capital, os gestores dos SPAs, da Central de Medicamentos e representantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). “Já estamos avançando na definição de novos protocolos de atendimento e de abastecimento das unidades com medicamentos e insumos de saúde, que são aspectos importantes para o bom funcionamento deste fluxo”, disse o secretário Pedro Elias.