Susam coloca em funcionamento a Central de Regulação do Baixo Amazonas, em Parintins
A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) coloca em funcionamento, a partir deste mês, a Central de Regulação Ambulatorial do Baixo Amazonas. A unidade está sediada em Parintins, município pólo da região, e atenderá, também, as cidades de Barreirinha, Nhamundá, Maués e Boa Vista do Ramos.
O secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, explica que a implantação dessa Central viabilizará a marcação online de consultas e exames ambulatoriais para a população residente nesses municípios. “A partir dessa Central, será possível fazer os agendamentos necessários e o paciente só precisará ir à unidade onde fará o atendimento, em Parintins ou em Manaus, na data e hora agendados”, afirmou.
O Complexo Regulador do Baixo Amazonas é o terceiro implantado no Estado. Já estão em funcionamento os Complexos Reguladores da Região Metropolitana de Manaus, funcionando na capital, e do Alto Solimões, em Tabatinga. De acordo com Pedro Elias, o próximo será na região do Purus/Madeira, com sede em Borba.
A coordenadora estadual de Regulação, Maria Artemisa Barbosa, explica que os Complexos Reguladores são estruturas responsáveis por ordenar os fluxos de referência dos pacientes na rede assistencial, para acesso aos serviços especializados. “Na prática, os Complexos Reguladores fazem o ordenamento do fluxo do atendimento. O paciente inicia o atendimento na rede básica de saúde e, se precisar da atenção especializada, terá seu agendamento feito pela Central de Regulação”, informa.
A infraestrutura da Central de Regulação do Baixo Amazonas está montada dentro do Hospital Jofre Cohen. “Todos os equipamentos foram instalados e devidamente testados e a equipe que irá trabalhar nessa Central também já foi capacitada para poder realizar um trabalho efetivo e que nos traga os resultados esperados”, explica Artemisa Barbosa.
A coordenadora também destaca que a Central de Regulação é, acima de tudo, um instrumento de gestão, pois permitirá identificar e qualificar a demanda ambulatorial, o tipo de pacientes e a quantidade necessária de atendimentos a serem ofertados para a população do Baixo Amazonas, além de permitir que sejam redefinidos o perfil, infraestrutura, equipamentos e insumos para as unidades de saúde existentes. “Se os gestores municipais compreenderem que a Central de Regulação Ambulatorial é um mecanismo extremamente útil na busca pelo equilíbrio entre a demanda e a oferta de serviços de saúde especializados, teremos como planejar melhor nossas ações e melhorar a qualidade dos serviços”, destacou.