Instituto da Mulher Dona Lindu

O Instituto da Mulher Dona Lindu foi planejado para ser um marco no conceito de
acolhimento e atendimento humanizado no SUS. Sua missão é ser referência para a mulher da
Amazônia, garantindo esse atendimento humanizado e qualificado em tempo integral durante o
ciclo gravídico, puerperal e ao recém-nascido, além de ser uma instituição hospitalar que atua
como serviço de referência de atendimento à mulher no Norte do País.

Em 2010, ano de inauguração os serviços ofertados na instituição eram: Ginecologia,
Obstetrícia, Mastologia, Unidade de Terapia Intensiva Adulto Feminino, Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal, Unidade de Cuidados Convencionais Neonatal, Enfermaria Método Canguru,
Exames de diagnósticos e laboratoriais. Também, iniciou-se o Serviço de Atendimento às Vítimas
de Violência Sexual (SAVVIS). Em 2013 foi credenciado com o título “Hospital Amigo da Criança”
(IHAC), concedido pelo Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde e Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF).

O título é um reconhecimento pelas ações de proteção, apoio e estímulo ao aleitamento materno exclusivo. A instituição, no mesmo ano, ganhou o prêmio nacional “O SUS que dá certo”, concedido pelo Ministério da Saúde, na categoria de experiências exitosas no SUS. Em 2014 aderiu ao programa nacional da Rede Cegonha o qual preconiza o parto natural e humanizado, assim como os cuidados amigos da mulher.

Em 2019 foi inaugurado o primeiro consultório de Enfermagem Obstétrica do Estado do Amazonas e o Serviço de Atendimento à População de Imigrantes. Tem característica de média e alta complexidades e toda sua estrutura é voltada para assistência de urgência e emergência além de atendimentos referenciados nas 24 horas, enfermarias com assistência de internação em clínica médica adulto e pediátrica, clínica cirúrgica de urgência e emergência e clínica obstétrica para partos normal e cesariana de risco habitual, cirurgia geral eletiva e unidades de cuidados intensivos intermediários adulto e neonatais.

• Comissões Hospitalares (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar-CCIH, Núcleo de
  Segurança do Paciente, Vigilância Epidemiológica, Ética em Enfermagem etc.).
• Consultório de Enfermagem;
• Consultórios Médicos;
• Sala de Imunização;
• Sala de Observação Feminina;
• Sala de Pré-Parto;
• Acolhimento com Classificação de Risco (ACR);
• Alojamento Conjunto- Parto Normal;
• Alojamento Conjunto- Cesárea;
• Unidade de Terapia Intensiva Neonatal;
• Unidade de Terapia Intensiva Adulto-Materna;
• Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais-UCINCo;
• Unidade de Cuidados Canguru-UCINCa;
• Pré-parto, parto e pós-parto (PPP);
• Enfermaria Clínica ginecológica;
• Unidade de Gestação de Alto Risco –UGAR;
• Albergue;
• Admissão obstétrica;
• Admissão ginecológica;
• Sala de Ultrassonografia;
• Sala de Raio-X;
• Sala de Mamografia;
• Centro de Parto Normal (PPP) Intra-hospitalar;
• Centro Cirúrgico Obstétrico;
• Centro Cirúrgico Ginecológico;
• Sala de Recuperação Pós-Anestésica Obstétrica;
• Sala de Recuperação Pós-Anestésica Ginecológica;
• Posto de Coleta de Leite Humano (PCLH);
• Farmácia;
• Laboratório;
• Central de Material e Esterilização (CME);
• Necrotério;
• Serviço de Arquivamento Médico (SAME);
• Agência Transfusional;
• Áreas administrativas (Auditório, Recursos Humanos, Educação Permanente, Núcleos de
  apoio assistencial etc);
• Patrimônio;
• Abrigo de Resíduos;
• SAVVIS. Serviços Especializados e de Apoio:
• Atenção à saúde de populações indígenas;
• Cardiotocografia;
• Atenção às pessoas em situação de violência sexual;
• Ambulatório de Follow-up;
• Serviço de Atenção ao Parto e nascimento;
• Serviço de diagnóstico de laboratório clínico;
• Serviço de terapia intensiva adulto;
• Serviço de terapia intensiva neonatal;
• Ginecologia Clínica;
• Ginecologia Cirúrgica;
• Obstetrícia Clínica;
• Obstetrícia Cirúrgica;
• Neonatologia;
• Cirurgia Geral;
• Infectologia;
• Serviço de Hemodiálise e Diálise Peritoneal Adulto e Neonatal;
• Serviço de diagnóstico por imagem;
• Serviço de diagnóstico por métodos gráficos dinâmicos;
• Serviço de Mastologia;
• Serviço de farmácia;
• Serviço de fisioterapia;
• Serviço de hemoterapia;
• Serviço de reabilitação;
• Serviço de fonoaudiologia;
• Núcleo Interno de Regulação Hospitalar;
• Ouvidoria nos termos da legislação vigente;

O Instituto da Mulher Dona Lindu foi inaugurado no dia 17 de junho de 2010, criado pela Portaria nº 0366/2010-GSUSAM, como instituição hospitalar para atuar como serviço de referência de atendimento à mulher no norte do país, abrangendo o eixo materno-infantil. O nome do hospital foi em homenagem à mãe do Presidente da República, à época, Luiz Inácio Lula da Silva. A unidade foi entregue à população amazonense com total de 185 leitos e uma nova proposta de atendimento integral e humanizado. Os setores interligados de modo multidisciplinar garantiram atendimento humanizado e qualificado em tempo integral durante o ciclo gravídico, puerperal e ao recém-nascido.

Os serviços ofertados na instituição eram: Ginecologia, Obstetrícia, Mastologia, Unidade de Terapia Intensiva Adulto Feminino, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Unidade de Cuidados Convencionais Neonatal, Enfermaria Método Canguru, Exames de diagnósticos e laboratoriais. Foi iniciado o Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (SAVVIS) e inaugurado o segundo Banco de Leite Humano do Estado do Amazonas.

Em 2013, a unidade foi credenciada com o título “Hospital Amigo da Criança” (IHAC), concedido pelo Ministério da Saúde, pelo Fundo das Nações Unidas para a infância e pela Organização Mundial de Saúde. O título é reconhecimento das ações de proteção, apoio e estímulo ao aleitamento materno exclusivo. No mesmo ano, o hospital ganhou o prêmio nacional “O SUS que dá certo”, concedido pelo Ministério da Saúde, na categoria de experiências exitosas no SUS. Em 2014, a unidade aderiu ao programa nacional da Rede Cegonha que preconiza como prioridade nos pilares do atendimento, o parto natural e humanizado, assim como os cuidados amigos da mulher. Em 2019, foi inaugurado o primeiro consultório de Enfermagem Obstétrica do Estado do Amazonas e o Serviço de Atendimento à População de Imigrantes.

E no ano subsequente, a unidade completou dez anos de serviços prestados à comunidade amazonense em pleno contexto de pandemia de Covid 19.

O Instituto da Mulher Dona Lindu funciona 24 horas, possui várias certificações e serviços os quais foram inseridos nos protocolos da assistência ao binômio mãe-filho ao longo dos 11 anos de atividade.

O planejamento executivo para os atendimentos da Atenção à Saúde da Mulher e Atenção Neonatal foram desenvolvidos no âmbito da Gestão Hospitalar no SUS englobando os eixos da administração, qualidade, assistência, ensino e pesquisa e segurança do paciente. O embasamento teórico-prático foi realizado como a ferramenta eficaz de melhoria dos indicadores do processo de trabalho realizado em relação à assistência em saúde realizada pela Equipe Multidisciplinar no IMDL, possibilitando análise, reflexão e/ou recondução de processos e práticas na busca do fortalecimento do sistema de saúde.

Os bons indicadores de saúde refletem o fato de que os atendimentos realizados na instituição fomentam as diretrizes do Sistema de Saúde sob a ótica do “SUS que dá certo”. Os protocolos e as rotinas são embasados nas Estratégias (QUALINEO, APICE ON, IHAC e Programas Ministeriais de Saúde da Mulher e da Criança), os quais objetivam reduzir as taxas de mortalidade neonatal, bem como qualificar a atenção ao recém-nascido e à mulher nas maternidades.

Dentre as Certificações, Programas, Estratégias e Selos Federais de Qualidade da Assistência e do Cuidado do Ministério da Saúde e Núcleos e Projetos Institucionais, o IMDL possui: Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC); Assistência ao Recém-nascido de Baixo Peso – Método Canguru: 2ª e 3ª Etapas; Qualificação da Atenção Neonatal (QUALINEO); Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (APICEON); Rede Cegonha; Humaniza SUS; Rede de Banco de Leite Humano (rBLH); Programa Palivizumabe; Projeto Causa Raiz; Projeto Vinculação das Gestantes; Projeto Nascer; Projeto Cuidando do Cuidador; Projeto de Musicoterapia no Centro de Pré-Parto,Parto e Puerpério; Cuidado Amigo da Mulher; Serviço de Atendimento à População de Imigrantes; Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (SAVVIS).

Sob o lema “Acolher e Cuidar”, a assistência clínica vem sendo prestada de maneira especializada em as suas necessidades, respeitando a mulher e a criança sob os princípios éticos e morais que regem a prática médica assistencial.

Um dos grandes diferenciais é o parto humanizado e nosso atendimento neonatal. Além do pioneirismo na região Norte, o Instituto da Mulher foi planejado para ser um marco no conceito de acolhimento e atendimento humanizado no SUS. A missão é ser referência para a mulher da Amazônia, garantindo esse atendimento humanizado e qualificado em tempo integral durante o ciclo gravídico, puerperal e ao recém-nascido.

MISSÃO
Garantir a mulher atendimento humanizado e qualificado em tempo integral durante o ciclo gravídico e puerperal e ao recém-nascido, bem como acolher e cuidar da mulher em todas as suas necessidades ginecológicas, clínicas e cirúrgicas, respeitando-a na forma de princípios éticos e morais.

VISÃO
Ser referência para a mulher na Amazônia e tornar-se centro de excelência em obstetrícia e mastologia para o atendimento da média e alta complexidade.

VALORES
Humanização no atendimento ao binômio Mãe-Filho e às Famílias; Trabalho com competência, dignidade e amor; Respeito às diferenças sociais e culturais; Compromisso com a Mulher; Garantia dos direitos legais aos pacientes e suas famílias; Sensibilização quanto à atenção da valorização da Mulher e da Criança.

Devem procurar a unidade gestantes de baixo e alto risco que estejam em trabalho de parto, que possuam comorbidades para tratamento clínico; mulheres que necessitem de atendimento de urgência em ginecologia e de cirugias ginecológicas eletivas; recém-nascidos de até 28 dias de vida que necessitem de atendimento em neonatologia; vítimas de violência sexual; e mulheres que buscam atendimento para planejamento familiar.

Documento oficial com foto ou, se recém-nascido, Certidão de Nascimento;
Cartão Nacional de Saúde (Cartão do SUS);
Cartão de Pré-Natal, se gestante ou puérpera imediata;
Caderneta de Vacinação e Resumo de Alta, se recém-nascido.
Pacientes menores de 18 (dezoito) anos deverão estar acompanhados do responsável, ambos munidos de documento pessoal.
Casos urgentes serão atendidos independentemente da documentação e da presença de acompanhantes.

A unidade utiliza o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia e Ginecologia, assim a paciente é classificada por cores em conformidade ao nível de gravidade. A cor vermelha tem prioridade como caso gravíssimo de emergência, sendo o atendimento imediato. Na cor laranja, o caso grave é muito urgente é atendido em até 10 (dez) minutos e encaminhado para consulta priorizada. Na cor amarela, o caso é de gravidade moderada e urgente e a paciente é atendida em até 30 (trinta) minutos e encaminhada para consulta priorizada, sendo reavaliada periodicamente. Para a cor verde, o atendimento de caso de baixo risco é pouco urgente, é realizado em até 120 (cento e vinte) minutos e encaminhamento para consulta, sem priorização. A cor azul é para caso sem risco de agravamento da saúde, portanto, não urgente, não havendo limite de tempo de espera para o atendimento e a paciente poderá ser encaminhada para unidade básica de saúde de referência.

Paciente em trabalho de parto com dilatação acima de 4 (quatro) cm ou com sinais e sintomas de complicações de acordo com avaliação médica.O obstetra procede à avaliação médica e com base no quadro clínico da paciente e na disponibilidade de leitos da maternidade, decide: pela permanência em estado de observação, aguardando resultado de exames laboratoriais e/ou de ultrassonografia; pela internação; ou pela sua remoção a outra instituição através de autorização do Complexo Regulador do Amazonas; ou pelo encaminhamento para tratamento ambulatorial. O recém nascido até 28 (vinte e oito) dias de vida será avaliado pelo pediatra e internado conforme avaliação médica. Casos de atendimentos em ginecologia, de vítimas de violência sexual e planejamento familiar terão internação conforme avaliação médica.

De acordo com a Lei Federal nº 11.108/2005, a gestante possui direito a um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. A presença autorizada de acompanhante é garantida para pacientes menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 60 (sessenta) anos, portadoras de necessidades especiais. No caso de paciente menor de idade é obrigatória a presença do responsável. De acordo com a Portaria nº 2.068/2016-GM/MS, o recém-nascido deve ser acompanhado pela mãe no alojamento conjunto, onde deve ser estimulada e facilitada a presença do pai sem restrição de horário, inclusive de genitor sócio-afetivo. Para vítima de violência sexual, atendida pelo SAVVIS, e mulher com desejo de prevenir gravidez, atendida pelo planejamento familiar, é permitido um acompanhante. É permitido livre acesso e permanência durante as 24 horas da mãe e do pai do recém-nascido necessitado de cuidados especializados e/ou que esteja nos alojamentos conjuntos. A mesma garantia se aplica ao responsável legal do recém-nascido nos casos especiais de tutela do menor com o poder familiar, conforme a Lei nº 8.069/1990 e a Portaria nº 930/2012-GM/MS. A troca de acompanhante está restrita devido à pandemia de Covid-19. Os acompanhantes devem seguir as recomendações da unidade hospitalar, dentre outras: não apresentar sintomas gripais e não ter tido contato com infectados pelo Novo Coronavírus nos últimos 15 (quinze) dias anteriores à internação do paciente; usar máscara de proteção respiratória em todo o período em que estiver nas dependências hospitalar; manter a higiene pessoal e constante das mãos; e realizar a etiqueta respiratória. Para as áreas com restrição de circulação, como as unidades de cuidados intensivos, enfermarias e apartamentos em isolamento ou áreas privativas designadas pelo serviço, deverão ser obedecidos os protocolos institucionais, tais como o uso apropriado de equipamento de proteção individual (EPI).

Devido às medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública, em razão da pandemia de Covid-19, há restrição temporária de visitantes na unidade, conforme Nota Técnica Conjunta FVS e SES-AM nº 30/2020.

Vide Carta dos Direitos e Deveres da Pessoa Usuária da Saúde