SUSAM quer melhorar a comunicação entre profissionais de saúde, pacientes e familiares no hospital
A Secretaria de Estado de Saúde (SUSAM) quer melhorar a comunicação entre os profissionais das unidades de urgência e emergência, pacientes e familiares. Neste sentido, convidou a enfermeira espanhola Carmen Segóvia, mestre em comunicação terapêutica, para realizar a primeira palestra de formação sobre o tema. O evento, que aconteceu nesta terça-feira (12/12) no auditório da SUSAM, envolveu enfermeiros, médicos e técnicos que atuam na rede pública estadual e teve como objetivo tornar mais humanizada a comunicação no ambiente hospitalar.
Carmen Segóvia é enfermeira formada pela Universidad Complutense de Madrid, membro da equipe criadora da Organização Nacional de Transplantes da Espanha e também uma referência mundial no tema de comunicação. O projeto, inserido no processo de humanização que está sendo implantado nas unidades de saúde do Estado, foca na ideia de que pacientes e familiares quando bem atendidos, desde a entrada na unidade de saúde, passando pela correta comunicação dos procedimentos e do diagnóstico final, serão pessoas satisfeitas com o serviço prestado.
Cerca de 60 profissionais dos principais Prontos Socorros e Serviços de Pronto Atendimento (SPA) participaram
da palestra, a maioria gestores das unidades. A vinda da enfermeira espanhola a Manaus foi uma iniciativa da Gerência de Transplantes e do Núcleo Estadual de Humanização da SUSAM.
De acordo com a gerente de transplantes, Leny Passos, transformar a maneira como a comunicação é feita atualmente é uma forma também de ser mais eficiente na prestação do serviço. “Não é sempre que vamos ter solução para os problemas de saúde, que vamos salvar uma vida. Mas, se soubermos nos comunicar nessas situações, com
certeza nosso trabalho vai ser satisfatório para quem depende de nossa atenção e cuidado”, ressalta Leny.
Para Carmen Segóvia, que percorre o mundo formando profissionais para atuar na comunicação com pacientes e familiares, a vinda ao Amazonas é importante para somar forças ao movimento de saber se comunicar em saúde e, principalmente, humanizar o atendimento. “É muito importante conseguir humanizar nossa comunicação porque os avanços tecnológicos continuam acontecendo e, muitas vezes, nós temos a sensação de que paramos no tempo no quesito comunicação oral”, ressaltou.