Primeira sala de acolhimento e boas práticas do Amazonas é inaugurada na maternidade Azilda Marreiro
A maternidade Azilda da Silva Marreiro
inaugurou nesta sexta-feira (8/3) a primeira sala de acolhimento e boas
práticas para as gestantes do Estado, uma novidade entre as sete maternidades
da capital. O espaço é reservado às mulheres que buscam a maternidade, mas que
ainda não entraram em trabalho de parto. Com a ajuda profissional, elas recebem
estímulo para que a situação evolua na própria maternidade, sem que tenham que
retornar para casa.
De acordo com a secretária executiva da
Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Vanessa Lima do Nascimento, o novo
espaço tem como finalidade adequar a maternidade à política de humanização do
Sistema Único de Saúde e deve ser expandido às outras unidades da rede
estadual. A maternidade deve inaugurar ainda nesse semestre, o solário e um
bloco cirúrgico.
“O nosso projeto é equiparar todas as
maternidades do Estado no nível de atendimento e de humanização no tratamento
das parturientes e ainda implantar as politicas públicas definidas pelo
Ministério da Saúde (MS) e recomendadas pela Organização Mundial de Saúde
(OMS). Essa sala de acolhimento é a primeira de um trabalho que vamos fazer em
todas as maternidades do Amazonas, trazendo o empoderamento da mulher, a
organização e melhorando a qualidade do atendimento, tanto da mãe quanto do
recém-nascido”.
Para receber a nova sala, a unidade
passou por adequações na estrutura, o fluxo de atendimento foi alterado e salas
administrativas remanejadas. Um espaço ocioso da maternidade, que servia de
deposito de equipamentos sem utilidade, ganhou pintura nova, equipamentos e deu
lugar a sala de acolhimento e boas práticas.
“Esse espaço traz uma ação tão nobre,
que é empoderar a mulher no seu momento de parto, em um local que vai receber
não só a parturiente, mas também o esposo ou companheiro, a mãe ou outra pessoa
que ela escolheu para estar ao seu lado naquele momento importante para a
família”, disse a secretária.
A diretora da unidade, Juliana
Evangelista, ressalta que a implantação da sala de acolhimento levou em
consideração a dificuldade das grávidas que chegam à maternidade. “No dia
a dia, vamos percebendo as necessidades das mães e encontrando soluções do que
podemos fazer para ajudá-las, então a sala de acolhimento foi pensada no
atendimento para evitar que essas parturientes fiquem indo e voltando para a
maternidade”, disse a diretora, ao ressaltar que o novo espaço foi equipado com
objetos especiais e aparelhos para auxiliar as mulheres com
exercícios de estímulo, sempre acompanhadas por profissionais e por alguém da
família.
Atendimentos – A maternidade Azilda da Silva Marreiro, localizada no bairro
Galileia, tem a maior demanda de moradores da zona Norte, realizando em média
360 partos por mês e fazendo cerca de 70 atendimentos por dia. Outra mudança
ocorrida na maternidade foi à implantação da vestimenta para as pacientes.
“Hoje, todas as nossas mães do Alcon (enfermaria) usam uma bata, para que não
fiquem com roupas inadequadas para o atendimento médico e as visitas diárias.
Temos pensado em tudo”.
Ainda segundo a diretora, a maternidade
já alcançou 90% da meta imposta pelo Estado para a melhoria dos serviços.
“Quando assumimos, verificamos a necessidades de algumas adequações
estruturais, dos espaços, de posicionamento, conduta e melhoria no apoio para
os funcionários, para que eles conseguissem dar um melhor atendimento para as
grávidas que nos procuram. E hoje, após 65 dias de atuação, podemos dizer que
já cumprimos 90% do plano para 100 dias”, pontou.
FOTO:
Claudio Heitor / Secom