Núcleo de Segurança do Paciente da FHAJ debate resultados alcançados com Projeto Paciente Seguro
Abordando a Segurança do Paciente no Processo de Trabalho, a Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), realizou nesta semana ações internas nas clínicas para implementar as atividades do projeto Paciente Seguro, instituído pelo Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), que efetivou o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) na FHAJ.
O núcleo apresentou excelentes resultados nas metas e protocolos, como a redução da prevalência de Lesões Por Pressão (LPP) de 88% em 2016 para 2% atuais, redução da infecção hospitalar na UTI, aumento do índice de adesão de profissionais à higienização correta das mãos e à retirada de adornos.
Durante a 3ª Semana de Segurança do Paciente da FHAJ, estiveram entre as ações desenvolvidas na unidade blitze de zero adorno nas clínicas, demonstração de higienização correta das mãos, jogos sobre Administração de Medicamentos junto aos farmacêuticos, Identificação Correta do Paciente nos locais de admissão de pacientes e apresentações teatrais demonstrando falhas nos processos de segurança do paciente.
O Projeto Segurança do Paciente tem como eixos norteadores a Identificação Correta do Paciente, Cirurgia Segura, Comunicação Efetiva, Higienização das Mãos, Prevenção de Quedas, Segurança no Uso de Medicamentos e Prevenção de Lesões (úlcera).
Sob a tutoria do Hospital Moinho de Ventos, do Rio Grande do Sul, coordenador do Programa Nacional de Segurança do Paciente, pelo Proadi-SUS (MS), a FHAJ obteve, com a gestão de enfermagem, a criação da Comissão de Prevenção de Feridas, objetivando a avaliação diária na prevenção de lesão por pressão, assim como treinamento dos enfermeiros para implantação de protocolos e padronização dos carros de emergência.
“O resultado do Paciente Seguro foi notório. No início, em 2016, a prevalência de Lesões por Pressão (LPP) em pacientes internados era de 88% em números percentuais. Com os protocolos de admissão de pacientes, essa prevalência se reduziu para 44% em 2018. Este ano, reduziu-se ainda mais: saiu de 14% de prevalência para atuais 2% de lesões por pressão em pacientes internados”, destacou Célia Penafort, da Comissão de Pele.
Todas as ações simples resultaram na redução do índice de infecção hospitalar na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da FHAJ, que também integra o projeto Colaborativa Proadi SUS – Reduzindo a Infecção Hospitalar nas UTIs em larga escala no Brasil.
Projeto Paciente Seguro – O projeto teve como meta formular e desenvolver ferramentas e técnicas para implantação e implementação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) na FHAJ, assim como qualificar o processo educativo e formador no hospital, promovendo o aperfeiçoamento contínuo dos instrumentos desenvolvidos para a Segurança do Paciente.
“Iniciamos a implementação do Núcleo de Segurança do Paciente em 2016 e hoje já estamos atuantes e trabalhando nas metas”, destacou a coordenadora do NSP/FHAJ, Antonia Nedja. “A segurança do paciente leva em consideração os riscos mais comuns de acidentes em um serviço de saúde, reduzindo e prevenindo falhas. A educação de profissionais e usuários é o principal componente na redução de eventos adversos. E deve ser permanente”.
Uma das ações, por exemplo, foi o protocolo de palestras administradas pelo Serviço Social da FHAJ, aos acompanhantes de pacientes internados para cirurgia. “Todos os dias, abordamos temas da segurança do paciente, orientando sobre identificação correta, a importância da higienização das mãos durante o acompanhamento ao paciente, retirada de adornos”.
Segundo estatísticas brasileiras, 10% dos pacientes internados sofrem eventos adversos – termo utilizado para falhas no processo assistencial. Ainda de acordo com estudo feito na área, cerca de 70% dos problemas seriam evitáveis.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas para melhorar o cuidado ao paciente, porque são de baixo custo de implementação e evitam erros que podem ocasionar óbitos e ainda resultar em custos elevados.
FOTOS: Divulgação/FHAJ
Mais informações: Assessoria de Comunicação da Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ): Rose Medeiros (3612-2231 e 99152-1678). Email: asscom@fhaj.am.gov.br.