Maternidade Balbina Mestrinho recebe premiação da Opas/ONU por projeto pioneiro de parto na água
A
maternidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Balbina
Mestrinho, recebeu, nesta quarta-feira (9/12), em Brasília, o prêmio de
ideia inovadora do projeto nacional “Laboratório de Inovação em
Enfermagem”, pela experiência de parto na água realizada na unidade de
saúde. A unidade foi a única da região norte a ser certificada, entre as
16 iniciativas premiadas pela Organização Pan-Americana da Saúde
(Opas), que atua como escritório regional da Organização Mundial da
Saúde (OMS) para as Américas.
O
projeto concorreu inicialmente com outras 329 propostas e a cerimônia
ocorreu na sede da Opas, na capital Federal. A solenidade foi
transmitida virtualmente pelo YouTube e contou com a participação do
titular da SES, Marcellus Campêlo, e da diretora da maternidade, Rafaela
Faria, que receberam a premiação pela unidade de saúde.
O
prêmio foi promovido pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e a
Opas avaliou 24 projetos finalistas, entre eles o projeto “Mudando a
forma de nascer no Estado do Amazonas: implantação de parto na água, no
CPNI da Maternidade Balbina Mestrinho”. Marcellus Campêlo ressaltou que o
Governo do Amazonas está orgulhoso pela iniciativa inovadora, que
contribui com a humanização do atendimento ofertado na rede pública do
Estado.
“Estamos
contentes por estarmos aqui nesse momento, mas principalmente por saber
que o Brasil, com suas instituições, está se unindo para valorizar e
para repensar a nova estrutura e principalmente para fortalecer o
Sistema Único de Saúde (SUS), um sistema vitorioso e exemplo para o
mundo todo, que nós temos que cada vez mais valorizar e respeitar”,
disse Marcellus Campêlo.
O
parto na água foi implantado em junho de 2019 na maternidade Balbina
Mestrinho, após a reestruturação do CPNI. A reforma foi feita a partir
de uma parceria entre a SES-AM e o Fundo de Promoção Social e
Erradicação da Pobreza (FPS). Para ampliar a oferta de partos no CPNI,
são realizadas parcerias com a atenção básica, inclusive com a
vinculação à Casa de Saúde Indígena (Casai).
Reconhecimento –
Desde que foi implantado, o CPNI realiza mensalmente entre 45 e 60
partos em média, uma meta elevada, que sofreu redução durante o período
do pico da pandemia devido à suspensão do parto na água por parte do
Ministério da Saúde.
“Essa
premiação é motivo efetivamente de muito orgulho, porque foram muitos
esforços para que pudéssemos alcançar êxito. Através dessa premiação,
todos ganhamos. Ganhou a Secretaria de Saúde, a mulher amazonense e as
famílias. Esse prêmio é nada mais do que o reconhecimento dos nossos
esforços e principalmente da enfermagem obstétrica, que conseguiu um
espaço humanizado para poder desenvolver o seu trabalho da admissão a
alta no parto natural”, acrescentou a diretora da Maternidade Balbina
Mestrinho, Rafaela Farias.
Fotos: Divulgação/ SES-AM