Francisca Mendes encerra Semana de Conscientização das Cardiopatias Congênitas
A Fundação do Coração Francisca Mendes, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Susam), promove nesta sexta-feira, a partir das 8h30, no Largo São Sebastião, área central da cidade, o encerramento das atividades da Semana de Conscientização sobre as Cardiopatias Congênitas. A programação especial, que começou na ultima segunda-feira (8), incluiu treinamentos para profissionais da saúde e da educação e, neste 12 de junho, considerado pelas entidades ligadas à área da Cardiologia como o Dia Nacional de Conscientização sobre as Cardiopatias Congênitas, estará realizando uma ação educativa nos arredores do Teatro Amazonas.
“Vamos distribuir material informativo, informando principalmente sobre os sintomas que devem servir de alerta para a possibilidade de cardiopatia congênita”, explica a cardiologista Suely Teles, coordenadora da UTI Pediátrica da Fundação do Coração Francisca Mendes e que integra a equipe de profissionais que organizou a semana de conscientização. Os organizadores esperam reunir um número de pessoas que permita dar um abraço simbólico ao Teatro Amazonas, para marcar o encerramento da semana.
As cardiopatias congênitas são as principais causas de malformação fetal no mundo. Todos os anos, cerca de 130 milhões de recém-nascidos são diagnosticados com esse tipo de problema. No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, aproximadamente 21 mil bebês já nascem com o de desafio de sobreviver a esse problema de saúde.
No Amazonas, desde o ano passado, o atendimento às crianças cardiopatas ganhou um importante reforço, com a implantação do Serviço de Cardiopediatria da Fundação do Coração Francisca Mendes – unidade de referência na rede estadual de Saúde, na área da Cardiologia. Desde a entrada em funcionamento do novo serviço, mais de 80 crianças já passaram por cirurgias e outras 31 por procedimentos hemodinâmicos. Anteriormente, este atendimento altamente especializado estava disponível na rede pública do Estado apenas por meio de serviços conveniados ao SUS ou com o apoio do Programa de Tratamento Fora de Domicílio, que enviava as crianças para centros especializados, fora de Manaus.