Em quase dois meses, Hospital Delphina Aziz realiza mais de 78 mil exames para usuários da rede

Entre
os dias 15 de outubro e 11 de dezembro, foram realizados 78.715 exames e
procedimentos para o Serviço de Apoio ao Diagnóstico (SADT) do Hospital
Delphina Aziz, zona norte. A retomada desse serviço na unidade, que
desde março de 2020 é referência para atendimento de Covid-19, está
prevista no Programa Saúde Amazonas e visa reduzir o tempo de espera de
pacientes que aguardam por procedimentos eletivos na Central Unificada
de Regulação e Agendamento de Consultas e Exames (Cura), da Secretaria
de Estado de Saúde (SES-AM).

 

O
secretário de Estado de Saúde, Marcellus Campêlo, destaca que a decisão
de abrir o Serviço de Diagnóstico em outubro foi com base na redução
dos casos de Covid-19 a partir de junho. Os atendimentos eletivos (com
data marcada) foram retomados na rotina da rede de saúde e, para
agilizar os atendimentos, o Governo do Amazonas optou por abrir a
unidade para outros tipos de serviço.

 

“Nós
havíamos planejado abrir para consultas e cirurgias também, mas como
observamos o recrudescimento da Covid-19, que não é só no Amazonas, mas
no Brasil e no mundo, optamos por abrir somente o Parque de Diagnósticos
do Delphina Aziz, que é um dos maiores do país e pode nos ajudar a dar
vazão para os procedimentos que foram suspensos lá atrás”, observa o
secretário. 

 

Os
outros serviços que estavam previstos foram compensados pela abertura
de 50 novos leitos de UTI para atender à demanda de pacientes com
Covid-19, que voltou a crescer e que estava dentro do plano de
contingência para o Período Sazonal da Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG), iniciado pela SES-AM em outubro.

 

Desde
a abertura do SADT, o Delphina Aziz realizou 69,6 mil exames de
análises clínicas, mais de 5 mil exames radiológicos, 1.847
ultrassonografias, 304 ultrassonografias com doppler, entre outros
procedimentos.

 

Absenteísmo em alta – A
SES-AM chama a atenção para o alto índice de absenteísmo (quando o
paciente agendado não comparece), em média de 60%, chegando a 80% em
alguns procedimentos. Muitos usuários relatam a pouca oferta de
transporte coletivo para a unidade ou o receio pelo hospital ser
referência para Covid-19. 

 

“As
pessoas não precisam se preocupar, porque o serviço do hospital é
separado do Centro de Diagnóstico, com acesso diferente e equipes
diferentes, não havendo contato entre os dois serviços. Além disso,
todas as medidas de controle e prevenção estão sendo tomadas pela
unidade para oferecer segurança aos usuários, sob a supervisão e
monitoramento da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), que definiu
protocolos específicos para o funcionamento do serviço”, informou a
secretária executiva adjunta de Políticas em Saúde da SES-AM, Nayara
Maksoud.

 

FOTOS: Divulgação/SES-AM