CEMA já recebeu mais de 545 itens de medicamentos nos dois primeiros meses do ano

A Central de Medicamentos do
Amazonas (Cema) recebeu, entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro deste ano, mais
de 545 itens para o abastecimento de seus estoques. As quantidades adquiridas
são para estoque de três meses. São medicamentos e produtos para a saúde
comprados pelo Governo do Estado através das Atas de Registro de Preço que
existem na Comissão Geral de Licitação (CGL). As informações sobre itens e
quantidades estão nas planilhas disponibilizadas pelo coordenador do órgão,
Antônio Paiva, aos deputados estaduais Wilker Barreto e Dermilson Chagas, que
estiveram na unidade nesta sexta-feira (1º/03).

Segundo Paiva, dos 1.600
produtos do padrão da Cema, cerca de 900 possuem ata e está sendo providenciada
a aquisição para o período de três meses. Os demais, estão sendo adquiridos de
forma emergencial. Apesar dos esforços dispensados pelo governo, que elegeu o
abastecimento de medicamentos, PPS (produtos para saúde) e o pagamento de
mão-de-obra terceirizada como as prioridades desse início de gestão, a normalização
imediata do abastecimento, encontrado em estado crítico, esbarra na burocracia
e na logística de transporte entre o Amazonas e o sul do País de onde vêm os
produtos.

O prazo mínimo para a entrega
dos produtos costuma ser em torno de 25 dias uma vez que a maior parte vem por
via terrestre. “Muitos produtos a gente pede numa quantitativo menor, via
frete aéreo, que é mais oneroso, apenas para segurar a vinda do terrestre, mas
o consumo exagerado por conta de festas de Carnaval, surto gripal, tem esgotado
nossos estoques antecipadamente”, informou o coordenador.

Para garantir o estoque mínimo,
principalmente dos medicamentos vitais, a Secretaria de Estado de Saúde (Susam)
destacou recursos da Cema direto para que as unidades comprem, conforme sua
necessidade. De acordo com Paiva, foram repassados R$ 4,8 milhões às unidades
de saúde para a compra de medicamentos vitais e essenciais.  “Deixar com
que os gestores das unidades comprem o produto vai melhorar a falta imediata e
vai dar um tempo para a Cema se preparar para atendê-los plenamente”,
disse Paiva.

Nessa sexta foi realizada, na
Cema, uma reunião com os todos os fornecedores para a disponibilização o mais
rápido possível dos medicamentos comprados.

Herança – De acordo com o vice-governador e secretário de Estado
de Saúde, Carlos Almeida, ao assumir o governo, a nova gestão constatou que nos
almoxarifados da Cema e nas farmácias das unidades da rede havia uma média de
75% de falta dos itens básicos para prestação de atendimento à população. O
número foi superior ao que tinha sido informado à equipe de transição, que era
de 51,5%.

“O governador Wilson Lima
assumiu o compromisso de garantir o abastecimento das unidades de saúde, que
encontramos em situação crítica, assim como aqueles fornecidos diretamente aos
pacientes atendidos pela Cema e estamos trabalhando de forma responsável para
que, num futuro próximo, não tenhamos mais desabastecimento.

FOTOS: ROBERTO CARLOS/SECOM

Mais
informações:
 Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde (Susam): Roseane
Mota e Lúcio Pinheiro (98407-1699). E-mail: comunicacao@saude.am.gov.br