Banco de Leite da Galileia cria grupo de whatsapp, para orientar mães sobre amamentação

O Banco de Leite Humano da Galileia, que funciona na Maternidade Azilda Marreiro, da Secretaria de Estado da Saúde (Susam), incluiu mais uma ferramenta nas ações de apoio e estímulo ao aleitamento materno, também com o objetivo de ampliar o número de doadoras que colaboram com o serviço. Agora, as mães cujos bebês nascem na maternidade, podem participar de um grupo de apoio, criado no aplicativo WhatsApp e, por meio deste canal, tirar suas dúvidas e pedir orientações sobre o processo de amamentação, quando já estiveram de alta, cuidando dos seus recém-nascidos, em casa.

“É mais um espaço que criamos, com o apoio dos profissionais de nossa equipe de atendimento, para estimular as mães a amamentarem seus bebês, garantindo maior proteção à saúde dessas crianças”, diz a coordenadora do BLH da Galileia, enfermeira Ana Hilda Menezes de Brito.

Ela destaca que, embora as mães, de um modo geral, tenham a informação de que a amamentação é a forma mais saudável e recomendada de alimentar o filho nos primeiros meses de vida, nem sempre conseguem executar essa tarefa, se não tiverem a orientação adequada e forem apoiadas nessa decisão. “Principalmente, quando se trata das mães de primeira viagem, os primeiros dias da amamentação podem ser marcados por ansiedade, insegurança, desconforto. São situações que podem levar a mãe a desistir do aleitamento materno, optando pela alimentação em mamadeira, o que não é recomendado”, diz Ana Hilda.

Míriam Dutra, 27 anos, teve seu bebê na Maternidade Azilda Marreiro e foi uma das primeiras mamães a se beneficiar do serviço de orientação criado pelo Banco de Leite da unidade, por meio do WhatsApp. O bebê dela nasceu prematuro (de 8 meses) e precisou passar alguns dias na UTI da maternidade. Já em casa, após a alta do filho, ela começou a enfrentar dificuldades no processo do aleitamento. “Eu só conseguia amamentar de um lado, estava muito ansiosa, é meu primeiro filho e foi muito importante a orientação que eles me passaram no grupo para que eu conseguisse superar as dificuldades”, conta Míriam. A experiência de acompanhar o filho nos dias de internação na UTI e o apoio recebido da equipe do Banco de Leite levaram Míriam a decidir se tornar doadora do serviço. “Fiquei muito comovida com tudo que vi. Amanhã (quinta-feira) já vou fazer a minha primeira doação. Depois que consegui amamentar direitinho, estava produzindo muito leite e precisava retirar com a bombinha. Estava descartando este excesso. Agora vou ajudar a alimentar outros bebês”, disse ela.

Presencial – O Banco de Leite também criou, recentemente, um grupo de apoio que se reúne na primeira segunda-feira de cada mês, a partir das 14h, para dar essas orientações de forma presencial. “Com o bebê novinho, nem sempre a mãe pode se deslocar de casa para a unidade, para tirar as dúvidas. O grupo criado no aplicativo WhatsApp tem essa característica de facilitar o acesso à equipe, que pode dar as orientações”, explica Ana Hilda. Maiores informações sobre a participação no grupo podem ser obtidas pelos e-mails bancoleitegalileia@hotmail.com ou anahildamb@hotmail.com.

O diretor da Maternidade Azilda Marreiro, Braz Rodrigues dos Santos, explica que, ao apoiar o aleitamento materno, o Banco de Leite da maternidade busca, também, sensibilizar as mães para que se tornem doadoras do serviço. “Desta forma, estarão ajudando a garantir a alimentação para outros bebês internados em Unidades de Terapia Intensiva de maternidades, tanto da rede pública quanto da rede particular, que necessitam do apoio dos Bancos de Leite da Susam”, afirmou.
As ações de apoio e estímulo ao aleitamento materno são um compromisso da Maternidade Azilda Marreiro, que como as demais maternidades da rede estadual de Saúde, são credenciadas como Hospital Amigo da Criança e da Mãe, título concedido pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Unicef, a unidades de saúde do País que se destacam nas ações de apoio à causa.


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