Maternidade Balbina Mestrinho, da Susam, completa 55 anos de existência
A Maternidade Balbina Mestrinho, unidade da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), completou no sábado (14), 55 anos de existência. Inaugurada em 1961, é a maternidade mais antiga do Estado. Uma das referências da rede para atendimento de gravidez de alto risco, a unidade integra um grupo de seis maternidades brasileiras que está em processo de credenciamento, pelo Ministério da Saúde, para atuar como Centro de Apoio da Rede Cegonha.
“A Balbina Mestrinho faz parte da história da saúde pública do Estado. Nosso reconhecimento a todos os profissionais que ajudaram a construir esta história de grandes serviços prestados à sociedade a amazonense”, afirmou o secretário estadual de Saúde Pedro Elias de Souza.
Em 2013, resultado de investimentos da ordem de R$ 15 milhões realizados pelo Governo do Estado, em parceria com o Ministério da Saúde, a Balbina Mestrinho passou a funcionar num novo espaço, modernamente equipado, construído ao lado do antigo prédio da maternidade, que funciona no bairro da Praça 14. Os investimentos permitiram que a unidade ganhasse um ambiente mais acolhedor e pudesse ampliar as ações voltadas para o atendimento integral e humanizado das gestantes, seus bebês e acompanhantes.
Em julho daquele mesmo ano, lembra do diretor da maternidade, médico obstetra Marco Lourenço, a Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde anunciou que seis unidades de saúde do País seriam preparadas para atuar como Centro de Apoio do Desenvolvimento de Boas Práticas na Atenção Obstétrica e Neonatal. As seis unidades – de um total de dezesseis inicialmente avaliadas – foram escolhidas, entre outros aspectos, por reunir o maior conjunto de experiências expressivas na gestão e atenção ao parto humanizado. Além da Balbina, integram o grupo o Hospital Nossa Senhora de Nazaré (Roraima); Hospital Risoleta Neves (Minas Gerais); Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão; Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Ceará) e Maternidade Dona Regina (Tocantins).
Marco Lourenço destaca que, além de sua atividade fim, que é prestar assistência ao pré-parto, parto e puerpério, a Balbina Mestrinho tem contribuído, também, no processo de formação profissional de gerações de médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde. “Em parceria com a Universidade Federal do Amazonas, por exemplo, temos um curso de especialização em Fisioterapia Respiratória Neonatal. Além de Manaus, só há um curso desse tipo em São Paulo”, conta o diretor.