Maternidade da Secretaria de Estado de Saúde é finalista em projeto nacional

A
maternidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Balbina
Mestrinho, é finalista do projeto nacional “Laboratório de Inovação em
Enfermagem”, promovido pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) com a  experiência de parto na
água, do Centro de Parto Normal Intra-hospitalar (CPNI). Na próxima
terça-feira (20/10), a unidade passa por avaliação in loco.

O
projeto tem como principal objetivo valorizar e fortalecer a saúde
universal, além de dar visibilidade às experiências inovadoras da
enfermagem que tenham produzido resultados exitosos na gestão de
serviços, na atenção à saúde da população e na educação e formação do
profissional.

A
diretora da Maternidade Balbina Mestrinho, Rafaela Faria, ressalta que a
unidade concorreu com outras 329 propostas até a fase final com o
projeto “Mudando a forma de nascer no Estado do Amazonas: implantação de
parto na água, no CPNI da Maternidade Balbina Mestrinho”.

“Estar
na fase final demonstra a importância do trabalho e o protagonismo que
os profissionais de enfermagem obstétrica vêm desenvolvendo dentro do
sistema de saúde brasileiro. Esse laboratório vem agregar, de forma
concreta, como a enfermagem brasileira tem várias experiências de
sucesso na área de valorização e ampliação dos escopos de práticas, e
principalmente mostra e valoriza a gestão dos enfermeiros dentro das
unidades de saúde do SUS”, disse a diretora.

Desde
que foi implantado, em junho do ano passado, o CPNI realizou 507 partos
até setembro de 2020. “A pandemia gerou um decréscimo nas nossas metas
porque o parto na água, por exemplo, foi um parto que ficou em suspenso
até a autorização do Ministério da Saúde”, explicou Rafaela.

A
diretora ressalta ainda que para ampliar a oferta de partos no CPNI são
realizadas parcerias com a atenção básica, inclusive com a vinculação à
Casa de Saúde Indígena (Casai). Na maternidade, também foi implantando
protocolo de atendimento humanizado para estrangeiras, indígenas,
quilombolas e surdas.

 

Fotos: Divulgação/SEAS-AM